Mudança na Lei das Estatais abre possibilidades para Paulo Câmara e Geraldo Julio no governo Lula

Foto: Divulgação/ Rodrigo Lobo

Sem densidade política para que seu Partido, o PSB, emplaquem-nos em ministérios, o governador Paulo Câmara e seu secretário de Desenvolvimento Econômico, o ex-prefeito do Recife, Geraldo Júlio, podem vir a se beneficiar indiretamente da mudança feita ontem, pelo Congresso Nacional, na Lei das Estatais  para possibilitar a nomeação do petista Aluísio Mercadante para presidir o BNDES.

A Lei das Estatais estabelecia uma quarentena de 36 meses para que dirigentes partidários ocupassem cargos em Estatais, como Codevasf, Petrobras, BNB, BB  Caixa Econômica, Ebserh, BNDES, dentre outras.

Para possibilitar a nomeação de Mercadante, esse prazo foi reduzido para apenas 30 dias.

Ocorre que Paulo Câmara é vice-presidente do PSB e Geraldo Julio é segundo secretário da legenda e não poderiam assumir qualquer cargo em Estatais pelos próximos 3 anos.

Antes mesmo da mudança, especulava-se que Geraldo Julio poderia ser contemplado com a presidência da Codevasf e Paulo Câmara com uma diretoria em um banco estatal, provavelmente o Banco do Nordeste, se a mudança não tivesse ocorrido os dois, que até bem pouco tempo eram os políticos mais poderosos do Estado, não poderiam cobiçar nem esses cargos de escalões inferiores, mas agora, liberou geral.

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