Mandado de prisão preventiva contra ex-ministro da Educação aponta para quatro crimes

 



O Mandado de Prisão Preventiva nº 342/2022, expedido pela 15ª Vara Federal do Distrito Federal, por ordem do juiz federal Renato Borelli, contra  ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro, Milton Ribeiro, revela que o ex-ministro, que também é pastor evangélico, professor e advogado, é investigado pela prática de pelo menos quatro crimes: corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

Como os autos seguem em sigilo, ainda não se tem informações sobre os fundamentos da determinação da prisão preventiva.

A não ser que a defesa de Milton Ribeiro obtenha um habeas corpus a toque de caixa junto ao TRF da 1ª Região, o ex-ministro deve ficar preso pelo menos até amanhã, quando poderá ser solto após ser ouvido na audiência de custódia agendada para as 14:00hs, do dia 23.

Acaso não seja liberado após a audiência de custódia, como a prisão foi preventiva, não há prazo para sua soltura.

Milton Ribeiro foi preso, nesta quarta-feira, 22, na Operação Acesso Pago, que investiga a prática de "tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos" do FNDE. O inquérito foi aberto após o jornal "O Estado de S. Paulo" revelar, em março, a existência de um "gabinete paralelo" dentro do MEC controlado pelos pastores e de um áudio, este revelado pela "Folha de S.Paulo", em que Ribeiro afirmou que, a pedido de Bolsonaro, repassava verbas para municípios indicados pelo pastor Gilmar Silva. Dias depois, o jornal "Folha de S.Paulo" divulgou um áudio de uma reunião em que Ribeiro afirmou que, a pedido de Bolsonaro, repassava verbas para municípios indicados pelo pastor Gilmar Silva.

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