Meio Ambiente em foco na Fundaj em abril

  

Foto: Divulgação 

Uma série de ações importantes nas áreas de pesquisa e preservação serão realizadas neste período, dentre elas, uma parceria com a UFAL, para estudos sobre o Rio São Francisco, com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para a reedição de publicação sobre o bioma e a implantação da Usina Solar Massangana.

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), que possui uma série de ações importantes nas áreas de pesquisa e preservação ambiental, realizará neste mês de abril uma série de atividades voltadas ao meio ambiente. A assinatura do Termo de Execução Descentralizada (TED) com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a celebração do Dia Nacional da Caatinga, além de uma parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB)  para a reedição de uma publicação sobre o bioma e da implantação  da Usina Solar Massangana.

“A Fundaj tem em seu alicerce a pesquisa e a educação. Com essas ações voltadas ao meio ambiente, estamos pensando no futuro. Educar hoje para preservar o amanhã. Desde 1949, ano em que foi criada, a Fundação elegeu como prioridade as pesquisas no Semiárido do Nordeste. Muitos trabalhos foram desenvolvidos, principalmente em parceria com a Sudene, o Banco do Nordeste e outras instituições”, comenta o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Ele destaca como uma das ações a reedição da coleção dos “Estudos sobre as Secas no Nordeste”, dentro de uma visão contemporânea, a ser lançada nos 70 anos do BNB, em 17 de julho próximo. 

A parceria com a Ufal, que será assinada no dia 20 deste mês, às 14h, na sede da reitoria da universidade, em Maceió, Alagoas, estabelece estudos e pesquisas sobre o Rio São Francisco. O termo foi assinado e publicado no Diário Oficial da União, em 2021. “O intuito deste projeto em parceria com a Ufal é ampliar o conhecimento acerca dos povos que habitaram e habitam a região do Baixo São Francisco, por meio da análise de doze sítios arqueológicos do sertão sanfranciscano”, explica o diretor de Planejamento e Administração (Diplad), Allan Araújo. Serão realizados estudos em seis comunidades indígenas e quatro comunidades quilombolas.


Nos dias 27 e 28 de abril, o auditório Calouste Gulbenkian, no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte, a Diretoria de Pesquisas Sociais da Instituição promoverá o seminário “Vivenciando a Caatinga”. Debates com palestrantes renomados abordarão o potencial da caatinga sob os aspectos da economia, saúde, cultura e educação. “Neste seminário traremos o potencial deste bioma, explorando alternativas relevantes para a Caatinga, como o uso sustentável dos ativos ambientais estratégicos, a valorização sociocultural e a organização política e institucional da região”, esclarece coordenadora-geral do Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist), da Dipes, Alexandrina Sobreira.


A Fundaj, destaca a coordenadora, sedia o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), um espaço que congrega diversas políticas para esse bioma exclusivamente brasileiro. A Instituição também publicou, em 2018, o “Atlas das Caatinga”, livro fruto de uma extensa pesquisa de quatro anos conduzida pela Fundação e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A publicação oferece uma abordagem inovadora, com vários mapas, imagens de satélite, gráficos, fotografias e levantamentos florísticos das áreas pesquisadas em 14 unidades de conservação de proteção integral da Administração Federal no Bioma Caatinga. 



Energia 

O projeto da Usina Solar Massangana faz parte da iniciativa Fundaj Sustentável. Lançado em agosto do ano passado, na presença do atual ministro da Educação, Victor Godoy, a unidade será instalada no Engenho Massangana, campus da Fundaj no município do Cabo de Santo Agostinho. A Fundação já firmou o contrato com a empresa que será responsável pela elaboração do projeto, que tem como objetivo principal reduzir os gastos da instituição e contribuir com a sustentabilidade através da energia limpa e renovável.


“A usina é um gesto nosso com a sustentabilidade, do nosso objetivo de tornar a Fundaj uma instituição símbolo da mudança de paradigma na produção de energia”, destacou o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Inicialmente, a usina  atenderá ao Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho, e posteriormente, as outras fases do projeto vão contemplar também os demais campi da Fundaj. Após aprovado os projetos de engenharia junto à concessionária, a próxima etapa será realizar a licitação da obra. A expectativa é que a usina represente uma economia de R$ 1 milhão por ano, que devem ser reinvestidos em ações finalísticas da Fundaj.

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