Doleiros em Pernambuco, alvos da PF, operaram para a Igreja Mundial de Waldemiro Santiago e para um funcionário do Banco Central, revela Crusoé
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O governo Bolsonaro concedeu passaporte diplomático para o religioso, líder em 2019, com validade de três anos |
A Revista Crusoé, em matéria assinada por Fabio Serapiao, revela que os doleiros apontados pela Polícia Federal como responsáveis por movimentações suspeitas de mais de R$ 200 milhões, teriam operado para a Igreja Mundial do Poder de Deus, comandada pelo Apóstolo Waldemiro Santiago e para um funcionário do Banco Central, do Rio de Janeiro, chamado Sidney Froes. A matéria completa pode ser conferida em https://crusoe.com.br/diario/doleiros-em-pernambuco-operavam-para-igreja-e-funcionario-do-bc-diz-pf/ para assinantes.
Segundo a matéria, as empresas Odisseia e Trindade, pertencentes ao grupo de doleiros, teriam sido usadas pela Igreja de Waldemiro para internalizar R$ 239 mil, entre 2011 e 2014 e pelo funcionário do Banco Central para receber remessa de R$ 872 mil, vinda do Exterior, também entre 2011 e 2014.
Ainda segundo a reportagem, o chefe dos doleiros alvos da Operação Amphis é o doleiro Manoel Leal.
Já sob o governo Bolsonaro, o Ministério das Relações Exteriores concedeu passaporte diplomático ao apóstolo Valdemiro Santiago e a sua esposa, Franciléia de Castro Gomes de Oliveira. O Itamaraty liberou o documento, com validade de 3 anos cada, “por entender que, ao portar passaporte diplomático, seu titular poderá desempenhar de maneira mais eficiente suas atividades em prol das comunidades brasileiras no exterior”.
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