Operação Abismo: Lista de presos inclui além do prefeito Lula Cabral, advogado e pastor lobista preso na Torrentes. Conheça os nomes!
O Blog da Noelia Brito obteve, com exclusividade, a Lista dos investigados pela Operação Abismo, da Polícia Federal, que prendeu hoje o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, do PSB, por suspeita de recebimento de propina para gastar R$ 90 milhões da Previdência dos Servidores Municipais daquele Município com "títulos podres".
O relator do processo Nº 0000295-31.2017.4.05.0000, DES. FED. EDILSON PEREIRA NOBRE JUNIOR, recebeu 15 pedidos de prisão pela Polícia Federal, mas autorizou somente as seguintes:
PRISÕES PREVENTIVAS :
1. DANIEL PEREIRA DA COSTA LUCAS (advogado, pastor evangélico e lobista)
2. FABRICIO FERNANDES FERREIRA DA SILVA (Corretor da Corretora Gradual, sócio e diretor da OAK Asset Management)
3. FERNANDA FERRAZ BRAGA DE LIMA E FREITAS (controladora da Corretora Gradual)
4. GABRIEL PAULO GOUVEIA DE FREITAS JUNIOR (controlador da corretora Gradual)
5. GEAN IAMARQUE IZIDIO DE LIMA (consultor de valores imobiliários)
6. JOSÉ BARBOSA MACHADO NETO (Sócio da BittenPar)
7. JOSÉ CARLOS LOPES XAVIER DE OLIVEIRA (ex-presidente no Brasil do banco BNY Mellon)
8. LUIZ CABRAL DE OLIVEIRA FILHO (prefeito do Cabo de Santo Agostinho)
BUSCA E APREENSÃO:
1. QUITÉRIA KERLY GUEDES DE LIRA (Advogada)
As empresas que teriam participado das fraudes na gestão dos fundos da CABOPREV são a TERRA NOVA GESTÃO DE RECURSOS LTDA e BRIDGE ADMINISTRADORA DE RECURSOS LTDA, esta última já investigada nas Operações PAUSARE, RIZOMA e ENCILHAMENTO, da Polícia Federal, bem como na CPI dos Fundos de Pensão.
Ainda segundo nossas fontes, informações vitais para o desencadeamento da Operação teriam sido obtidas a partir da prisão, na Operação Torrentes, do advogado e pastor Daniel Pereira da Costa Lucas, quando da perícia realizada pela Polícia Federal em seu celular.
Daniel Lucas é apontado como lobista e em seu celular teriam sido resgatadas mensagens que revelaram a existência do esquema fraudulento no Cabo, que teria o próprio Daniel Lucas como intermediário entre o prefeito Lula Cabral e as empresas fraudadoras.
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