Vídeo registrou tentativa de suborno a testemunha para que não depusesse contra Eduardo da Fonte e Ciro Nogueira



A tentativa de suborno contra o ex-assessor do senador Ciro Nogueira, presidente do Progressistas (ex-PP), José Expedito Almeida Rodrigues, por ex-deputado federal para que a testemunha não depusesse contra o deputado Eduardo da Fonte e contra o próprio Ciro Nogueira na Operação Lava Jato foi gravada em vídeo, durante ação controlada da Polícia Federal que registrou também em áudio e em fotos, desde as tratativas para a compra da testemunha até o momento da entrega do suborno.

A revelação foi feita pela GloboNews na tarde de hoje (27), que teria tido acesso ao vídeo, ao áudio e ao depoimento de José Expedito à Lava Jato onde também afirma que Eduardo da Fonte, Ciro Nogueira e o advogado pernambucano Marcos Meira e Davidson Tolentino, este ex-assessor do Ministério da Saúde e que teria repassado dinheiro por intermédio de José Expedito, a Eduardo da Fonte e Ciro Nogueira manteriam um apartamento num hotel de São Paulo destinado ao armazenamento de dinheiro "vivo". A testemunha, que era uma espécie de arrecadador de propinas e que afirma ter sido ameaçada até de morte para não delatar Eduardo da Fonte e Ciro Nogueira, revelou, ainda, no depoimento, que Eduardo da Fonte teria repassado R$ 1,250 milhão para o advogado Marcos Meira.

Conforme já revelamos em nosso Blog, Marcos Meira é sócio em um escritório de advocacia do ex-ministro das Cidades e presidente do PSDB de Pernambuco, deputado federal Bruno Araújo (AS MISTERIOSAS FÉRIAS DO MINISTRO BRUNO ARAÚJO e As misteriosas "Férias' de Bruno Araújo e as infelizes coincidências que as cercam), e foi apontado pelo ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro, em mensagens de celular, como a pessoa a quem os executivos da empresa recorreriam para retardar ou modificar resultados de julgamentos no STJ, de onde o pai de Marcos Meira, Castro Meira, fora ministro até 2013, quando se aposentou. De acordo com a Polícia Federal, que interceptou as mensagens durante as investigações da Lava Jato, as trocas de mensagens entre Leo Pinheiro, já condenado na Lava Jato e outros executivos da OAS, teriam ocorrido entre 2012 e 2013 (Detalhes AQUI, AQUI).

Saiba mais em

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

PREFEITURA DE JABOATÃO TERIA FEITO PAGAMENTOS POR EVENTOS CANCELADOS REFERENTES AO CARNAVAL 2017, DENUNCIA ARQUITETO

"Pernambuco, meu País"! Qual a origem do orgulho de ser pernambucano? Você sabe?

EXCLUSIVO: Membros da família Figueira, gestora do IMIP, usavam cartão de crédito de "laranja" para esconder gastos, inclusive, no exterior, apontam investigações.