APÓS BLOG REVELAR QUE DENUNCIADO NA "TORRENTES" ESTAVA EM LISTA DE PROMOÇÕES, GOVERNO INSTAURA PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PARA APURAR CONDUTA DE CORONEIS DA CASA MILITAR DENUNCIADOS POR DESVIOS
Após nosso Blog revelar, com exclusividade, que o Tenente Coronel Fábio de Alcântara Rosendo figurava no BOLETIM GERAL RESERVADO No B 1.0.00.0 010 de 27 DE MARÇO DE 2018, do Comando Geral da Polícia Militar de Pernambuco, pág. 25, na "VI - LISTA DE ACESSO MERECIMENTO" e com a descrição "Incluir na LISTA DE ACESSO POR MERECIMENTO para as promoções de 06 DE MARÇO DE 2018, no item 33 e somente após o Ministério Público Federal apresentar a 4ª Denúncia contra coronéis da Casa Militar do Governo e empresários por fraudes em licitações e desvios de recursos públicos apurados no âmbito da Operação Torrentes é que o governo de Pernambuco, no qual esses oficiais tinham cargos de secretários executivos e assessorias especiais em várias Pastas, resolveu iniciar os respectivos processos no âmbito administrativo para apurar se essas pessoas são "dignas do oficialato".
De acordo com o Ato nº 1106, publicado no Diário Oficial do Estado de Pernambuco de hoje serão submetidos ao Conselho de Justificação, os Oficiais da Polícia Militar de Pernambuco, Coronel RRPM Mário Cavalcanti de Albuquerque, Coronel RRPM Roberto Gomes de Melo Filho, Coronel RRPM Waldemir José Vasconcelos de Araújo, Tenente Coronel Fábio PM Fábio de Alcântara Rosendo, Tenente Coronel PM Laurinaldo Félix Nascimento e o Oficial do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, o Capitão BM Flávio Henrique de Andrade Figueiredo.
O Coronel Mário Cavalcanti, apontado em conversas interceptadas, com autorização da Justiça Federal, como líder de um grupo de militares denunciados pela Operação Torrentes que tramavam mover uma série de ações para intimidar a editora deste Blog, a advogada Noelia Brito, tem estreitas ligações com o governador Paulo Câmara tendo sido nomeado interventor no Município de Gravatá e depois secretário executivo de Recursos Hídricos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Tão logo foi deflagrada a Operação, o governador e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, tentaram desqualificá-la atribuindo-lhe caráter de espetacularização, já que o Palácio do Governo chegou a ser alvo de mandados de busca e apreensão, uma vez que a Casa Militar fica ali situada. Antes de ser nomeado interventor de Gravatá, o Coronel Mário, como é conhecido, chefiava a Casa Militar do Governo de Pernambuco.
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