TUCANA YEDA CRUSIUS TERIA SIDO BENEFICIADA POR PROPINODUTO BILIONÁRIO DA BRASKEN/ODEBRECHT

Temer sendo cumprimentado por Crusius em evento social


Matéria publicada na edição de hoje de "O GLOBO" revela que a ex-governadora do Rio Grande do Sul, a tucana Leda Crusius seria "o agente público 9" citado no acordo firmado  pela Odebrecht e a Brasken com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos  para devolver R$ 6,9 bilhões desviados em 12 países.

De acordo com o texto do documento, que cita uma alta autoridade estadual brasileira, em 2008, a Braskem tinha muitos créditos tributários acumulados nos estados brasileiros, fazendo com que os governos locais ameaçassem aumentar outros impostos para elevar suas receitas. Em um desses Estados, a empresa teria firmado um acerto com o citado “agente público brasileiro 9”, para que fossem investidos de mais de R$ 1 bilhão, resolvendo os problemas relacionados aos créditos tributários, destinando-se ao político uma doação eleitoral de R$ 200 mil da Braskem em 2006 e de R$ 600 mil na sua campanha à reeleição em 2010. 

Levantamentos feitos por "O GLOBO" revelaram que em  junho de 2008, a então governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), anunciou, junto com a Braskem, que a empresa investiria R$ 1 bilhão no estado em troca da prorrogações de isenções fiscais que venceriam naquele mês.

Sérgio Guerra provando o Chimarrão gaúcho
oferecido por Crusius
Nas prestações de contas de campanhas eleitorais  de Crusius, disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), "O GLOBO" encontrou doações que mostram que a Braskem doou R$ 200 mil para Yeda em 2006 e R$ 600 mil para o diretório gaúcho do PSDB, em 2010. Naquela campanha, o partido deu R$ 1,3 milhão para Yeda.

O relatório do Departamento de Justiça americano diz ainda que um parente do “agente público brasileiro 9” teria negociado doações eleitorais com a Braskem. Em 2009, foram divulgados e-mails indicando que a Odebrecht, controladora da Braskem, tratou de contribuições de campanha com Carlos Crusius, marido de Yeda. O GLOBO não conseguiu entrar em contato com Yeda, que está em viagem aos EUA.


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