ELEIÇÕES PARA MESA DIRETORA DA OAB/PE EM 2015 – NECESSIDADE DE DISCUSSÃO SOBRE A COMPOSIÇÃO DAS CHAPAS.
Por Ricardo
Guedes, advogado
Desde que ingressei na advocacia,
tenho vivenciado alguns pleitos eleitorais, no âmbito da OAB/PE, percebendo
que, sempre, as chapas são postas à categoria, já formatadas, inclusive, na
maioria das vezes, sem a participação de nenhum advogado do chamado “baixo
clero” - forma utilizada pejorativamente pelos pseudo-aristocratas da advocacia
pernambucana, para nominar, de forma discriminatória, os advogados que não
fazem parte da pretensa nata de profissionais.
Na realidade, vejo que não existem
critérios aparentes para a escolha dos membros que deverão concorrer e
possivelmente exercer, caso eleitos, o mandato, como representantes da nossa
categoria profissional.
Pelo que lembro, não ouvi dizer que a
situação, em nenhuma de suas gestões, tenha discutido, com os advogados
pernambucanos, a composição da Mesa Diretora, ou mesmo sugerido uma espécie de
lista, para que advogados que pretendessem representar a categoria, pudessem
disputar uma vaga para compor uma chapa.
No entanto, sou tomado pela grata
surpresa de verificar como os movimentos de oposição à atual gestão vêm
tratando a escolha e a composição das possíveis chapas.
A proposta dos
“oposicionistas” tem sido de forma democrática e participativa, onde os
advogados, independente de a qual “clero” pertençam, têm vez e voz, na discussão
dos interesses da categoria e, com isso, fazem nascer a esperança de uma
representação mais presente, mais efetiva e, sobretudo, mais legítima dos
interesses da classe dos Advogados de Pernambuco.
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