EXCLUSIVO: Em gravação, presidente da FUNDARPE é flagrado pressionando terceirizados a abrirem mão de direitos trabalhista para esconder má gestão da entidade
EXCLUSIVO
Mesmo reconhecendo em tom de chacota que tudo que envolve a
FUNDARPE vira escândalo em Redes Sociais e Blogs, o presidente da entidade, Severino Pessoa, realizou, ontem, reunião com os terceirizados que
prestam serviços à Fundação, para pressioná-los a renunciar a seus direitos
trabalhistas, de modo a esconder a má gestão da atual diretoria à frente do
órgão. Logo no começo da conversa, ele avisa que a convocação é para revolver o
problema “sem deixar rastro” e que por causa de sucessivas falhas em processos
licitatórios que foram apontadas pela Procuradoria Geral do Estado de
Pernambuco, a FUNDARPE chegou ao ponto de ter que fazer um contrato emergencial, ou
seja, por dispensa de licitação, para contratar com uma nova empresa diferente
da que agora respondia pela maior parte dos contratos vigentes, a Tecserv,
devendo todos os terceirizados passar para uma outra empresa, a UNICA.
Durante a reunião, conforme comprova a gravação a que o Blog
teve acesso e trás a público, o presidente da FUNDARPE e outros diretores
presentes a reunião confessam que não cumpriram seu dever de fiscalização do
contrato com a empresa TECSERV, quando afirmam que estavam cientes de que a
empresa não cumpriu com suas obrigações contratuais, inclusive com o dever de
recolher o FGTS dos empregados e atrasava o pagamento dos salários. Além disso,
o presidente da FUNDARPE, Severino Pessoa diz claramente, que se os
terceirizados quiserem continuar prestando serviços à FUNDARPE, através de uma
nova contratada, terão que pedir demissão abrindo mão da indenização pela
demissão sem justa causa e do direito de levantar o FGTS que, inclusive, sequer
está depositado.
Aos 28 minutos de gravação, o presidente da FUNDARPE chega a
utilizar o Festival de Inverno de Garanhuns para pressionar os terceirizados
para que estes se apressem a pedir demissão, afirmando que quem não tiver se
desligado da TECSERV até o dia 8 de julho não será contratado pela nova
empresa, a Unica, e portanto, não trabalhará no festival.
O caso é escandaloso e merece uma intervenção urgente do
Ministério Público do Trabalho, já que fica claro o assédio contra os
terceirizados e a culpa in vigilando
e in elegendo da FUNDARPE no caso,
gerando responsabilidade subsidiária e até danos morais, pois nossos Tribunais têm
decidido que a Administração tem o dever de fiscalizar os contratos e quando
não o faz, responde pelos danos causados aos empregados por sua desídia.
O presidente da FUNDARPE, aos 8 minutos da gravação, afirma
que “empresas boas não ganham licitação”. Com isso confessa que contratou
empresa que sabia de má qualidade e inidônea, confessando sua culpa in elegendo. Em vários momentos da gravação,
não só o presidente da FUNDARPE, como outros membros da diretoria da entidade
do governo de Pernambuco confessam que mesmo cientes da inadimplência da
contratada não tomaram providências para obrigá-la a cumprir suas obrigações
trabalhistas, antes, convocaram reunião vergonhosa para induzir, pressionar os
empregados, pessoas que precisam do emprego, para abrirem mão de seus direitos,
sob pena de não serem recontratadas pela nova empresa que foi contratada com
dispensa de licitação.
Na gravação é possível identificar a presença do presidente da Comissão de Licitações da FUNDARPE, Silvano Vilanova e de uma voz feminina dando instruções aos terceirizados. No início da gravação, o presidente da entidade, Severino Pessoa, ainda menciona o nome de um diretor da Fundação que teria participado da reunião preparatória que deliberou pela proposta apresentada aos terceirizados, a quem identifica apenas como Tiago e que estaria de acordo com o que foi ali exposto.
Na gravação é possível identificar a presença do presidente da Comissão de Licitações da FUNDARPE, Silvano Vilanova e de uma voz feminina dando instruções aos terceirizados. No início da gravação, o presidente da entidade, Severino Pessoa, ainda menciona o nome de um diretor da Fundação que teria participado da reunião preparatória que deliberou pela proposta apresentada aos terceirizados, a quem identifica apenas como Tiago e que estaria de acordo com o que foi ali exposto.
Ouçam a gravação e tirem suas próprias conclusões. Com a
palavra o Ministério Público, a Procuradoria Geral do Estado e o Governador João
Lyra.
PQ NÃO INVESTIGAM TAMBÉM OS PROCESSOS DE ANÁLISE DOS PROJETOS DE CULTURA?????? TEM GENTE QUE EMPLACA 3 OU 4 DE UMA VEZ.
ResponderExcluiraí a pessoa tá no meio dessa situação, prestes a perder o emprego saindo com uma mão na frente e outra atrás e solta o seguinte comentário:
ResponderExcluir- Só falta o Brasil perder a copa!
Acorda minha gente!
...ééé
cadê o link da gravação?
ResponderExcluirUziel Carneiro, está no final da matéria. Você assiste diretamente no Blog.
ExcluirNoélia, a cada dia mais admirado pelo teu trabalho! Parabéns!
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