ALDO GUEDES PEDIU PROPINA DE R$ 90 MILHÕES POR APOIO NAS RELAÇÕES SINDICAIS, MAS LEVOU R$ 15 MILHÕES NA RNEST

Márcio Farias delatando o propinoduto da RNEST

O delator Márcio Farias contou em sua delação premiada que o ex-presidente da Copergas, apontado como o operador das propinas de Eduardo Campos, foi a primeira pessoa a procurá-lo para exigir propina pelas obras da RNEST - Refinaria Abreu e Lima, mesmo se tratando de uma obra da Petrobras.

Segundo Márcio Farias, Aldo Guedes, numa reunião em São Paulo, apresentou-se como único representante de Eduardo Campos e que queria 2% de propina, sobre o valor da obra que era de R$ 4,5 bilhões. Guedes mencionou que uma "comissão" também era paga pela terraplanagem em SUAPE e que o pagamento garantiria o apoio incondicional do governo de Pernambuco no contrato, com ênfase nas relações sindicais, tendo em vista que a obra envolveria 50 mil trabalhadores. 

Márcio Farias perguntou em que planeta Aldo Guedes estava e disse que só pagaria R$ 7,5 milhões por empresa,  ou seja, a Odebrecht pagaria a metade e a OAS pagaria a outra metade, o que totalizou R$ 15 milhões em propina.

O pagamento foi feito através da Casa de Câmbio Mônaco, que na planilha recebe o codinome de "Madeira" e funcionava ao lado do Restaurante "Leite", pois as tentativas de que o pagamento fosse feito numa conta no exterior não tinham sido bem sucedidas. Segundo Farias, a conta seria em Hong Kong. 

Assista a delação contra ALDO GUESDES NA RNEST AQUI 

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